sábado, 18 de outubro de 2008

Seguramente uma das melhores taxas do momento: Super Depósito Banif@st do Banif

Na semana em que o Estado aumentou a limite garantido pelo Fundo Garantia de Depósitos de 25 000€ para 100 000€ (por cliente em cada banco), talvez o receio de deixar as suas poupanças num banco esteja finalmente mais diluído.
Se tem dinheiro para investir no depósito a prazo e está disposto a subscrever um serviço de banco online, o Banif tem neste momento uma das melhores ofertas. Particularmente se tiver pelo menos 2 500€ disponíveis. O Super Depósito oferece depósitos com maturidades desde os 45 até aos 365 dias e juros dos 5,5% aos 6,0% respectivamente (Taxa Anual Nominal Bruta - TANB). A taxa anualizada mais elevada é a que remunera um depósito a 120 dias: 6,75% (TANB).
Pessoalmente, atendendo ao ciclo de queda de taxas de juro interbancárias (Euribor, Libor) iniciado com o aval aos empréstimos bancários prestado de forma concertada pelos Estados das principais economias mundiais, recomendaria aproveitar a oferta nos prazos mais longos de modo a captar ainda o desfasamento entre a evolução da Euribor e as taxas de juro passivas a que alguns bancos ainda estão a remunerar os seus depositantes.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Caça aos depósitos leva taxas de juro passivas a superarem a Euribor: o exemplo do BPN

Retomando a senda pelo melhor depósito a prazo no mercado e seguindo as dicas de alguns comentadores, voltamos a abordar a oferta do BPN. Correntemente, destaca-se o depósito a prazo não promocional designado "DP Interactivo" que atinge a remuneração máxima de 6,0% brutos (4,8% líquidos de IRS) para os prazos acima de 91 dias e até 365. Note-se que a aplicação pode fazer-se a partir de 500€ para prazos até aos 181, exigindo-se um montante mínimo de 10 000€ para constituir um depósito a prazo a 365 com igual remuneração. Estas aplicações estão limitadas a 50 000€. Este produto é exclusivo para clientes que estejam inscritos e utilizem a plataforma internet do BPN.
Para capital novo na instituição é ainda possível contratar um "Depósito Exclusive" que remunera a partir de 6,5% brutos (5,2% líquidos de IRS) para montantes acima dos 100 000€.
Note-se que o BPN será um banco com um factor de risco acrescido, estando sobre apertada vigilância do Banco de Portugal e em pleno processo de reorganização. Em todo o caso, num cenário de agravamento da situação recordo que todos os depósitos se encontram garantidos pelo Fundo Garantia de Depósito até um montante de 25 000€.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Big Online oferece euribor menos 0,125 pontos em depósitos a seis meses (corrigido)

Se calhar já lhe passou pela cabeça colocar o dinheiro no colchão, hum?
Com tanto banco de credibilidade duvidosa e com tanta gente a falar em falências e em efeitos dominó... Então e a criminalidade, os assaltos a lojas e a lares? O risco está em todo o lado.
Se quer ter uma atitude prudente e afastar-se ao máximo do risco sem ter de recorrer a bolas de naftalina para evitar que a traça do colchão lhe coma o dinheiro, o melhor mesmo e escolher o mais simples e básico dos produtos de investimento que estão a remunerar acima da taxa de inflação: o depósito a prazo. E agradeça a conjuntura local que lhe permite (se for aforrador) arranjar com facilidade um depósito que remunera (um pouco) acima da taxa de inflação que é, imagine-se, a segunda mais baixa da zona euro (2,8%).
Onde colocar o dinheiro? É procurar. Hoje por exemplo, estive a actualizar informação sobre a oferta do Big Online. O depósito a seis meses para quem tem menos de 50.000€ para aplicar está a uma taxa, não promocional, interessante: euribor a seis meses menos um spread de 0,125%, ou seja, hoje por exemplo, está a remunerar 5,130% antes de imposto, ao ano (4,140% líquidos).
Para quem tem 50.000 € ou mais o Big Online oferece um simulador onde a taxa surge variável com o prazo contratado. Por exemplo, quem depositá-se hoje para levantar em Maio de 2009 (243 dias) seria remunerado a 5,330% antes de imposto, ao ano (4,264% líquidos).
Ainda há não muito tempo este banco praticava spreads bem mais altos penalizando as taxas de juro. Aliás, para prazos diferentes de seis meses os descontos à euribor praticados são mais elevados, atingindo o máximo nos depósitos a um mês onde subtraiem à euribor a um mês 0,75 pontos percentuais. Ainda assim, julgo que, fora depósitos promocionais, a oferta a seis meses aqui referenciada será bastante razoável. E, claro, já sabe, depósitos até 25.000€ estão garantidos pelo Banco de Portugal em caso de falência... algo que não se perspectiva, nem se conjectura quanto a esta insituição financeira, diga-se de passagem.

Alguém encontra outra oferta com ganhos mais do que marginais face a esta?
Continuemos as buscas.

P.S.: Outra característica favorável é a penalização dos juros em apenas 50% caso se proceda a um resgate antes do final do prazo.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A cada cliente a sua taxa de juro

Se pensa que apenas nas taxas de juro activas - as que remuneram os empréstimos que os bancos fazem aos seus cleintes - há discriminação de taxas cliente a cliente via spreads desengane-se. Em muitos casos as tabelas de taxas de juro servem só para despistar a concorrência e os clientes menos esclarecidos/mais acomodados.
É precisamente um exemplo de discriminação de clientes na banca de retalho generalista que se apresenta no Economia & Finanças no artigo "Caixa Azul - segmentação de clientes versão CGD"
que aqui destaco e sugiro.
Um excerto:
"Esta não é contudo a melhor taxa disponível online na CGD para depósitos a 180 dias. Entre as várias consequências da segmentação de clientes praticada por este banco está um depósito de 500 a 10000 euros, oferecido a clientes rotulados de Caixa Azul que remunera presentemente cerca de 4,2% líquidos (Caixazul Netpr@zo com emissões quizenais).
O que é preciso para se ser cliente Caixa Azul? O segredo parece ser a alma deste negócio. Se não tiver crédito a habitação, nem tiver o rótulo referido, o melhor mesmo é deslocar-se ao balcão em busca de uma história melhor do que a contada pela tabela de taxas de juro acima referida. Isso ou procurar melhor oferta que a há por aí."

domingo, 3 de agosto de 2008

Os pseudo depósitos a prazo

Sem tempo para mais deixo aqui uma sugestão de leitura para quem anda em busca de informação sobre depósitos a prazo e aplicações de baixo risco. Trata-se de uma peça publicada no JOrnal de Negócios a 1 de Agosto de 2008 sob o título: "Produtos estruturados - Não se deixe enganar pela publicidade".

Um excerto em jeito de aperitivo:
" (...) "Valor duplo", "duplo investimento" ou "super rendimento" são apenas alguns exemplos de expressões fáceis de entrar ao ouvido e ainda mais de agarrar a atenção de quem, confrontado com a necessidade de fazer render o seu dinheiro, procura novas soluções de investimento. São também estes os nomes de três produtos estruturados que fazem parte da actual oferta da banca tradicional. Mas, ao contrário do que o nome indicia, nenhum deles tem uma fórmula mágica.

O "Valor duplo multi-opção", do Millennium bcp, é um dos melhores exemplos de como os produtos estruturados podem ser uma rasteira para o seu dinheiro. Constituído em 50% por um depósito com uma taxa de juro fixa de 5% brutos no primeiro ano, e com os outros 50% aplicados num entre dez fundos de investimento do próprio banco, incluindo Planos Poupança Reforma (PPR), este produto pode levá-lo a incorrer em perdas. Isto porque, assumindo um investimento inicial de 5.000 euros e considerando a rendibilidade em 12 meses (-9,04%) do fundo Millennium Moderado (um dos menos negativos do leque de opções), o investidor pode chegar ao final de um ano com um saldo de 4.874 euros. Um prejuízo de 226 euros. (...)"

sexta-feira, 14 de março de 2008

Caixa Aforro da CGD uma das melhores proposta do momento

Ponto prévio: abandonei a ideia de criar "A" lista dos melhores depósitos a prazo a cada momento. A opção será antes a de tentar escolher preferencialmente os produtos mais interessantes a cada momento e apresentar por aqui as suas características positivas e negativas.

Comecemos então por duas novidades, o Caixa Prémio e o Caixa Aforro da Caixa Geral de Depósitos. Neste primeiro de dois artigos centramo-nos no Caixa Aforro.

A CGD parece finalmente estar disposta a apresentar uma proposta interessante para a generalidade dos seus clientes e, particularmente interessante para quem por lá detem crédito à habitação. Diria mesmo que aproveitando a onda de descrédito via crescente desinteresse comercial dos certificados de aforro dinamizada pelo único accionista da CGD, esta apresenta um novo produto de aforro que pelas minhas contas supera ligeiramente a nova série dos Certificados de Aforro ultrapassando-os claramente no 4º e 5º ano.

Refiro-me ao Caixa Aforro que remunera depósitos com 80% da euribor a seis meses no primeiro ano (cerca de 3,65%), subindo progressivamente a taxa para 85% (cerca de 3,83%), 90% (cerca de 4,02%), 95% (cerca de 4,2%) e finalmente 105% (cerca de 4,56%) da euribor nos 2º, 3º, 4º e 5º e último ano deste produto.
Se, como disse, tiver crédito à habitação junto da CGD, os prémios duplicam traduzindo-se a remuneração final nos 90% (cerca de 4,02%), 100% (cerca de 4,38%), 110% (cerca de 4,75%) e 125% (cerca de 5,29%) da Euribor a 6 meses nos 2º, 3º, 4º e 5º e último ano deste produto. Neste último caso o produto da CGD fica seguramente entre as melhores aplicações de médio prazo disponíveis no mercado para o respectivo nível de risco. Note-se que as taxas de juro anuais apresentadas são aproximadas e sujeitas a oscilação em virtude de estarem indexadas à Euribor a seis meses.

Em termos de mobilização esta está isenta de penalização de for feita nos momentos de vencimento semestral de juros; com penalização total é possível a qualquer momento. Adicionalmente, disponibiliza-se a possibilidade de capitalizar os juros ou de os receber semestralmente, podendo o cliente alterar essa política a cada seis meses.
Na informação disponibilizada até ao momento não há referência quanto a montantes mínimos e máximos de subscrição.

Conclusão: ainda que não estejam disponibilizadas as recomendáveis fichas técnicas sobre este produto (não me atrevo a chamar ficha técnica à página de onde se retiraram os detalhes que nos levaram a este artigo), salvo erro grosseiro de enunciado ou de entendimento, este parece-me um produto interessante e competitivo. Seguramente entre os melhores disponibilizados e publicitados correntemente no mercado português para poupanças de médio prazo. Aliás, este não é o único promovido pela CGD a merecer atenção como veremos no próximo artigo sobre o Caixa Prémio.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

A TANB não é de divulgação obrigatória?

Enquanto me entretenho a espreitar os sites na net dos vários bancos a operar em Portugal em busca das melhores taxas de juro de depósitos a prazo, vou acumulando casos atrás de casos de informações promocionais sobre produtos de aforro, desenhados para complicar ao máximo uma escolha informada por parte dos clientes.
Retenho-me no caso da Taxa Média Anual Nominal Bruta (e Líquida) desaparecida. Repetem-se o depósitos com taxas crescentes, alguns a remunerar uma miséria durante quase todo o período para no último mês "oferecerem" taxas a dois dígitos, sem que nem mesmo em letras pequenas surja em algum local a referência à taxa que permitiria ao cliente comparar produtos com maturidades/prazos diferentes. Tenho para mim que esta prática viola a regras estipuladas pelo Banco de Portugal e provavelmente por mais algum regulador nacional, contudo, subsíste publicada para quem quiser ver.
Querem exemplos? Espreitem este "Barclays Zoom 11%", um Depósito a 12 meses. Em termos líquidos, se não me falham as contas remunera ao ano, 3,13% (3,917% brutos). Uma taxa que a esta data, pelo menos o Banco Popular, o Big Online, e muito provavelmente, o Banco Best batem com facilidade.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

O melhor depósito a prazo tradicional, não promocional é... (23JAN2008)

Lido há momentos no Diário Económico:
"(...)Depósitos a prazo: Investimento seguro
Os depósitos a prazo continuam a ser o veículo mais difundido para aplicar as poupanças. Esta apetência por produtos sem risco subsiste e dado o contexto actual é possível que venha a aumentar. São muitos os aforradores que optam por esta aplicação por ser um produto sem risco e que remunera as poupanças com uma taxa garantida, sabendo logo à entrada qual o rendimento que irá obter no final do prazo escolhido. Estão disponíveis em todos os bancos e as taxas oferecidas são muito semelhantes.(...)"

Viram as taxas de juro aqui já referidas para a CGD e para os Certificados de Aforro (CA), certo? Só por aí esta afirmação parece chocante, ainda que os CA não sejam um depósito a prazo "puro".
Mas comparem as taxas da CGD com as do Banco Português de Negócios (BPN). O BPN está a remunerar depósitos a prazo a três meses a uma taxa bruta anual de 3,25% a 4,75%, ao balcão, a partir de 500€. Na CGD obtem-se uma taxa anual bruta de 1,80% para depósitos acima dos 25.000€! Se só tem 500€ obtem 0,25%.
Adicionalmente, no BPN é possível obter, com pagamento semestral de juros, uma taxa anual bruta de 5,10% para depósitos com montantes iguais ou superiores a 2500€.
Ora comparem com os da CGD e depois digam-me se "as taxas oferecidas são muito semelhantes."
Até prova em contrário, neste momento, off line, o BPN tem a melhor proposta, consultável aqui. Isto sem prejuizo de amanhã o cenário mudar.
Continuarei a acompanhar as melhores taxas de juro do mercado. Nos próximos dias focarei a oferta da banca online e, naturalmente, continuarei o processo de percorrer todos os bancos com informação disponível com o objectivo de criar uma síntese mais fácil de gerir e manter actualizada.Bons negócios!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Caixa seguro 12%, um embuste?

Nesta página a Caixa Geral de Depósitos apresenta um investimento com rentabilidade atractiva. Remunera 12% no final do contrato. E chama-se precisamente Caixa Seguro 12%. Capital garantido com remuneração garantida de 12% no final do contrato. A mobilização tem penalizações a menos que as taxas de mercado (o que será exactamente isso?) se situem em algum momento durante o contrato abaixo dos 4,35%. O que como veremos é uma enoooorme vantagem... para o banco, particularmente se a taxa de juro de mercado começar a andar abixo da taxas de juro anualizada deste Caixa Seguro 12%.
Em nenhum sítio da página é apresentada a taxa anualizada bruta ou líquida, note-se. Informa-se "apenas" a duração do contrato: 3 anos.
Ou seja, para cada 100€ no final do contrato garantem-lhe 112€ o que depois de impostos (estou a presumir que a taxa seja bruta ainda que não seja evidente) fica em 109.6€. Mas... como é que eu compara isto com a taxa de juro dos outros depósitos se não tenho a taxa anualizada? Desconfio que o que a CGD faz nesta sua página vai contra todas as normas e regulamentos de publicidade a produtos fincnadeiros precisamente por não indicar alguma informação obrigatória como seja a Taxa Anualizada Efectiva Bruta, mas isso é questão para a CMVM e/ou para o Banco de Portugal. A mim cabe-me informar (porque me apetece) que a dita taxa é de aproximadamente 3,85%. O que dá líquidos de IRS, 3,10%.
Reparou como está bem abaixo daquele referencial de 4,35%? Ou seja, se por ventura ao longo dos 3 anos digamos que as taxas de juro descem para... 2% o cliente não terá vantagem absolutamente nenhuma em resgatar o investimento pois provavelmente, então sim, estará com o dinheiro investido num dos melhores produtos do mercado deste tipo.
Caro investidor, esqueça esta oferta da CGD, há hoje no mercado ofertas a taxa fixa bem melhores, e a taxa variável, incomensuravelmente mais interessantes, nem que sejam os já referidos certificados de aforro (considerando o tal prazo de 3 anos).
Infelizmente estes casos não ocorrem só com a CGD como, desconfio, veremos em artigos futuros.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Caixa Geral de Depósitos entre os bancos com as piores taxas de juro de depósitos a prazo

Sendo um dos bancos de referência e segundo alguns critérios a maior insituição financeira nacional é natural que comecemos por aqui a análise banco a banco em busca das melhores taxas de juro do mercado.
Nesta primeria passagem centrar-nos-emos nas taxas de juro passivas, as que remuneram os aforradores.
Como veremos por comparação com os restantes bancos a Caixa Geral de Depósitos destaca-se por oferecer uma das piores soluções para quem quer depositar dinheiro a prazo. A tabela das taxas de juro de depósitos a prazo deste banco não é actualizada desde Agosto de 2007 (verificado em 15 Janeiro de 2008) e, na melhor da hipóteses, oferece uma taxa de juro fixa de 3% (2,4% líquidos) exigindo para tal uma imobilização do capital por um período de 3 anos e efectuando pagamento semestral dos juros.
Para um depósito a prazo a 181 dias (seis meses) que usaremos como termo de comparação com outros bancos, a taxa oferecida é de 0,25% brutos para depósitos até 1250€, de 2% brutos para depósitos entre os 1250€ e os 20000€ e de 2,25% brutos para depósitos acima dos 20000€.
Garanto-vos que há no mercado neste momento ofertas para mais do dobro deste valor (banco online) e mesmo na banca tradicional há ofertas muito melhores como veremos.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Certificados de Aforro, o eterno refúgio

Posso estar enganado pois não tenho informação previlegiada mas os Certificados de Aforro (consulte aqui a descrição), actualmente geridos pelo Insituto de Gestão de Crédito Público e disponíveis para subscrição e movimentação online através do Aforronet, são um instrumento de poupança transversal a várias classes sociais portuguesas.
Num país onde é consensual uma predisposição para a aversão ao risco e onde as taxas de poupança mostram um país diferente da habitual litorização (mais uma adivinhação) os certificados de aforro continuam pujantes e entre a lista dos mais populares captadores de poupança recorrendo à ainda quase universal rede de retalho que são as estações dos CTT.
E esta preferência justifica-se. Em boa parte sim. A taxa de juro de referência para novas subscrições fixou-se me Janeiro nos 3,72% (2,976% líquidos) o que não sendo a melhor do mercado bate aos pontos (como veremos em artigos futuros) a sua concorrência natural: a banca de proximidade ou dita tradicional onde a poupança de faz olhos nos olhos aos balcão. Adicionalmente, a médio prazo, através dos prémios semestrais de permanência de 0,25% (0,2% líquidos) acabam por entrar na lista dos depósitos a prazo com melhores remunerações entre toda a oferta dispnível, incluindo a que se encontra só na banca online. De facto, actualmente, quem tenha certificados de aforro há pelo menos 4 anos e meio estará a usufruir de uma taxa bruta de 5,72%, líquida de 4,576%. Onde é que se encontra uma aplicação, possível a partir dos 2,5€ que remunere tão bem mesmo para estes prazos?
Uma nota final: para aplicações a curto prazo (menos de um ano) os certificados de aforo apresentam alguns inconvenientes. Poru m lado nos primeiros três meses é mobilização do dinheiro é impossível, por outro lado a taxa de juro não é concorrencial face a muitos depósitos disponíveis na banca online e mesmo face a alguns depósitos promocionais que se encontram em alguns bancos mais "agressivos". Para mais detalhes, continue a acompanhar os artigos que se seguem.

domingo, 13 de janeiro de 2008

As melhores Taxas de Juro: Banco a Banco

Comecemos pelas taxas de juro passivas - as dos depósitos a prazo.
O objectivo final será o de chegar a uma cábula o mais abrangente possível com a oferta disponível no mercado português em cada banco. Centrar-me-ei nas taxas de juro dos depósitos a prazo tradicionais, sem produtos estruturados à mistura, procurando espreitar as comissões cobradas, condições de movimentação e subscrição e distinguindo o que é estrutural do que é apenas promocional.
O tempo é escasso e portanto vou analizar ao longo das próximas semanas a informação disponibilizada na internet por cada banco. No final criarei uma folha de resumo com as ligações fundamentais para a informação divulgada pelos bancos de modo a servir de cábula de investigação e instrumento de actualização regular das análises.
Espero que venha a ser útil para alguém!

sábado, 12 de janeiro de 2008

Acompanhar as taxas de juro

Seja para credores, seja para aforradores, responder a esta pergunta é tarefa difícil, pelo menos em termos absolutos. A taxa de juro é o preço do dinheiro e como todos os preços está sujeita a negociação directa (onde comprador e vendedor discutem os termos) ou indirecta onde é a lei dos grande números, o mercado, que acabam por determinar esse mesmo preço.
Tendo frequentemente dificuldade em responder a esta pergunta que tantas vezes me colocam (talvez por ser economista) vou tentar por aqui acompanhar a evolução das taxas de juro praticadas no mercado português.
Para fazê-lo acompanherei a evolução das taxas de referência, tipicamente, no espaço Europeu estamos a falar da Euribor e os preçários disponibilizados pelos vários bancos tanto para concederem crédito quanto para remunerarem depósitos a prazo tradicionais.
Episodicamente terei testemunhos de negociações directas que poderão disponibilizar informação preciosa sobre o que se vai conseguindo negociar fora das tabelas. Para isso conto também com o contributo de eventuais leitores que aqui queiram deixar testemunho.
Segue então esta experiência! Mãos à obra!